quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lojas adotam manequins com seios fartos para clientes siliconadas


As lojas de roupas de Miami, nos Estados Unidos, encontraram um jeito de agradar à clientela de garotas siliconadas. Os bonecos, ou melhor, as bonecas manequins estão com peitões. Assim, a compradora em potencial pode ter uma ideia correta sobre como a blusinha vai se encaixar em sua comissão de frente.
Os vendedores, segundo o “The Sun“, explicam que os manequins modificados são uma tendência devido ao grande número de mulheres que fizeram cirurgia plástica nos seios. Vai ter garota com inveja: como é de plástico, tudo está sempre durinho.

Leia íntegra da resolução da Anvisa que proíbe câmaras de bronzeamento

Leia a seguir a íntegra da resolução.
Resolução da diretoria colegiada - RDC nº 56, de 09 de novembro de 2009
Proíbe em todo território nacional o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseada na emissão da radiação ultravioleta (UV).
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 09 de novembro de 2009.
Considerando que a Vigilância Sanitária tem como missão precípua a prevenção de agravos à saúde, a ação reguladora de garantia de qualidade de produtos e serviços, que inclui a aprovação de normas e suas atualizações, bem como a fiscalização de sua aplicação;
Considerando a necessidade de implementar ações que venham contribuir para o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
Considerando a Resolução RDC nº 56, de 06 de abril de 20001, que estabelece os requisitos essenciais de segurança e eficácia aplicáveis aos produtos para saúde e determina que os possíveis riscos associados a tecnologia devem ser aceitáveis em relação ao benefício proporcionado pelo uso do produto;
Considerando a reavaliação da IARC - International Agency for Research on Câncer (instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde - OMS) em julho de 2009, na qual foi considerada que exposição aos raios ultravioletas possui evidências suficientes para considerá-la carcinogênica para humanos;
Considerando que não existem benefícios que contraponham os riscos decorrentes do uso dos equipamentos para bronzeamento artificial estético; e
Considerando as dificuldades de se determinar um nível de exposição seguro ao uso dos equipamentos para bronzeamento artificial estético;
Adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art.1º Fica proibido em todo o território nacional a importação, recebimento em doação, aluguel, comercialização e o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseados na emissão de radiação ultravioleta.
§ 1º Os equipamentos para bronzeamento artificial considerados nesta resolução são os aparelhos emissores de radiação ultravioleta (UV) destinados ao bronzeamento artificial estético.
§ 2º A proibição não se aplica aos equipamentos com emissão de radiação ultravioleta, registrado ou cadastrado na ANVISA conforme regulamento sanitário aplicável, destinados a tratamento médico ou odontológico supervisionado.
Art. 2º Revoga-se a Resolução RDC nº 308, de 14 de novembro de 2002.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Dirceu Raposo de Mello
Presidente da Anvisa

Malha para drenagem linfática

Malha para drenagem linfática
A drenagem linfática auxilia no controle dos edemas (inchaços) e pode ser uma importante aliada no pós-operatório em caso de cirurgias na pele ou subcutâneas.
Conforme a fisioterapeuta Tânia Antonialli, após cirurgias plásticas é preciso um cuidado especial para fazer as manobras através de toques firmes ou leves, também circulares, com o uso de produtos ou não.

Dessa forma alguns profissionais usam um macacão especial que mapeia todo sistema linfático. "A paciente veste o macacão e através dele nós conseguimos realizar os movimentos sem o risco de descolamento dos tecidos. É apenas um suporte para nós, profissionais, que ajuda muito na drenagem feita após as cirurgias plásticas", explica Rosi Damatta.
Segundo a técnica em estética da Vitaderm, a malha foi desenvolvida por uma equipe do Hospital das Clínicas e muitas vezes também têm o poder de potencializar a ação de uma máscara de argila durante a aplicação, que pode estar associada ao tratamento.
  
        
Foto/Divulgação Vita DermFoto/Divulgação Vita DermFoto/Divulgação Vitaderm
Foto/Divulgação Vita Derm
As especialistas afirmam que a drenagem pode ser feita entre uma a três vezes por semana. "Em casos de pós-operatório até todos os dias", acrescenta Priscila Fernandes. Ao contrário do que muita imagina, manchas ou hematomas não devem aparecer depois da sessão. Como não se trata de massagem, mas sim uma técnica para estimular o sistema linfático, a fisioterapeuta explica que se isso acontecer é um indício de que ela foi feita incorretamente.
"Lembrando que a drenagem não pode ser usada em pessoas com infecções agudas, insuficiência cardíaca, trombose, hipertensão, câncer, asma brônquica e bronquite asmática", conclui a fisioterapeuta.
Ao contrário do que muita gente pensa, a drenagem linfática não faz milagres em relação à celulite, essa causada por problemas de circulação, nem remove as indesejáveis estrias. A "massagem" é uma forma de amenizar o problema da celulite, pois através dela fisioterapeutas conseguem estimular a liberação dos líquidos que ficam no tecido subcutâneo, responsável por piorar o aspecto dos furinhos e oscilações nas regiões do bumbum e quadris.
Para entender melhor, a drenagem é uma técnica que facilita o escoamento do líquido linfático (que fica entre as células e é rico em gorduras) até os gânglios linfáticos, que o drena para a circulação. Esses líquidos (linfáticos) ficam retidos em tecidos subcutâneos causando uma certa sensação de inchaço e incômodo. Geralmente, as partes periféricas do corpo (como braços, pernas, pés) são as que mais necessitam de cuidados, pois acumulam muitos líquidos.
Fonte: Vila Batom


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conselho prepara protocolo para cirurgiões plásticos

LÍGIA FORMENTI - Agência Estado
Diante do aumento de reclamações e de notícias de mortes relacionadas a cirurgia plástica, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu fazer um protocolo com regras para profissionais da área. O documento, o primeiro do gênero a ser preparado pela entidade, deverá ser obrigatório e acessível ao paciente. "Ele não vai ficar restrito aos profissionais", assegurou o coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica, Antonio Gonçalves Pinheiro.
Em cinco anos, o número de recursos em processos envolvendo cirurgia plástica remetidos para o CFM subiu de 37 para 50. Com esse aumento, a especialidade, que estava em 6º lugar no ranking de recursos do CFM em 2005, passou a ocupar o 3º posição.
A proposta traz regras como a obrigatoriedade de fazer uma consulta pré-anestésica à checagem de equipamentos específicos do hospital ou do próprio médico. O profissional também será orientado a fazer checagem do pós-operatório, relatórios sobre a cirurgia, a duração da operação e o uso dos anestésicos. Passada a cirurgia, o paciente terá de ser esclarecido sobre procedimentos que devem adotar, desde posição na cama até as regras de visitas.
O documento deverá ainda traçar diretrizes sobre quais procedimentos devem ser realizados em clínicas, quais em hospitais e o equipamento mínimo necessário em cada um deles.
Pinheiro afirma que a maior parte dos acidentes e reclamações colhidas depois de cirurgias plásticas envolvem profissionais que não tiveram o treinamento necessário. Ele observa que, na análise dos processos, o conselho com frequência se depara com problemas de informações nos prontuários. Algo que o protocolo tentará corrigir.
Entre as propostas está restringir as cirurgias entre adolescentes e limitar o número de procedimentos que podem ser feitos em uma única cirurgia. O assunto, porém, ainda não foi discutido pelo grupo. "A cirurgia em adolescentes tem também um aspecto civil, sobre quem tem responsabilidade. Se não houver uma deformidade, algo que possa gerar um desconforto psíquico importante, acho que o assunto tem de ser muito bem pensado."

A Defyna está preparada para o novo protocolo. Pois já realiza:
1) Consulta pré anestésica realizada antes do dia da cirurgia em consultório médico.
2) Orientações pré-operatórias.
3) Termos de consentimento.
4) Orientações e manuais de pós-operatório.
5) Programação de retornos pós-operatórios.
6) Relatórios de cirurgias.

Tabagismo X Cirurgia Plástica

Segundo o Centro de Pesquisa e Intervenção do Tabaco da Universidade de Wisconsin, em Madison, a cada ano, entre 40 e 45% dos 45 milhões de fumantes nos EUA tentam largar o vício de fumar. Apenas 5% dos fumantes conseguem abandonar o vício para sempre.
Atualmente, um número crescente de candidatos à cirurgia plástica, nos Estados Unidos, está encontrando motivação para abandonar o cigarro por outras razões: a vaidade e a ameaça de não conseguir um cobiçado rosto, barriga ou seios novos. Nos últimos cinco anos, muitos cirurgiões plásticos americanos se recusaram a operar pacientes fumantes, especialmente aqueles que desejam cirurgias de lifting facial, abdominoplastia ou lifting de seios, procedimentos em que a pele é movida.
Para a Associação Americana de Cirurgia Cosmética, se um médico sabe que o paciente estava fumando no período em que passou por uma cirurgia em que a pele é removida, "tal conduta pode ser considerada negligência médica." Por isto, os cirurgiões plásticos recomendam que se deixe de fumar pelo menos duas semanas antes e duas depois da cirurgia, embora alguns exijam um período ainda maior como segurança extra. Os cirurgiões plásticos americanos chegam a desenvolver planos para os pacientes deixarem de fumar, prescrevendo medicamentos, recomendando hipnose e grupos de apoio.