Muita mulheres desejam fazer implantes de silicone. Então, aqui, aproveitamos para listar algumas informações básicas sobre as próteses mamárias, bem como, o procedimento para sua colocação:
-> Há três décadas, a maioria das cirurgias de mama era reparadora. As próteses mais utilizadas eram as de 100 a 150 ml.
-> No decorrer da década de 90 a procura pela prótese teve um crescimento significativo e a quantidade de silicone implantado passou a ser de 180 ml a 210 ml.
-> Nos anos 2000, a década começou com próteses de 235 ml e, nos últimos dois anos, as mais procuradas foram de 300 ml.
-> Uma novidade que chega em breve ao Brasil são as próteses ajustáveis. A diferença em relação às convencionais é que existe uma espécie de dreno, como se fosse uma esponja na prega da mama, para preencher/ injetar soro quando necessário. Existe uma válvula que não permite a saída do soro. Já o tamanho e o preço são combinados de acordo com a vontade e a possibilidade, da mesma forma que ocorre com o silicone tradicional. A versão ainda aguarda aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
-> Com as próteses atuais, mais resistentes e seguras, não há um prazo específico para a troca do implante.
-> As próteses utilizadas no Brasil são feitas de gel coesivo (espécie de "gelatina bem consistente"). Se cortadas ou rompidas, o conteúdo não escorre pelo corpo.
-> A dúvida mais frequente é sobre o volume que deve ser colocado. Além do desejo da paciente, a recomendação é a de levar em conta a proporção do implante em relação ao tamanho e formato do corpo da mulher, para que a paciente não saia da cirurgia com as mamas artificiais e não compatíveis com o seu biótipo.
-> Independentemente da forma de colocação que for escolhida, a anestesia pode ser geral, peridural ou local com sedação. O tempo de internação pode ser de 12 a 24 hs.
-> É fundamental seguir todas as recomendações de pré e pós-operatório e saber que toda cirurgia plástica é, de fato, uma cirurgia e oferece riscos.
-> Nunca operar em consultórios ou clínicas sem condições de dar suporte integral à vida - ou seja, que não possuam CTI e pessoal habilitado e treinado.
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