Com medo de realizar cirurgia plástica por causa da possibilidade de uma possível complicação? Receia que o local em que será realizada a cirurgia não tenha as melhores condições para atendê-lo especialmente em caso de uma emergência? É na busca de proteger ainda mais os pacientes de cirurgiões plásticos que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica lançou uma nova cartilha com orientações acerca das medidas de segurança que devem ser obrigatórias antes, durante e após a realização do procedimento cirúrgico.
Entre as novidades que a cartilha traz, é a obrigatoriedade da cirurgia ser realizada em um local adequado, ou seja, com os equipamentos necessários ao bom desenvolvimento do procedimento, bem como, desfibrilador sempre disponível. Além disso, deve haver uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ao menos um banco de sangue próximo a sala de cirurgia.
Quanto aos cuidados de pré-operatório, agora é obrigatório que o paciente realize um detalhado exame de sangue. Além disso, um médico anestesista tem de estar presente antes e durante a operação. O médico cirurgião plástico não pode acumular a função de cirurgião e anestesista. Da mesma forma, não pode mais o médico cirurgião interferir no trabalho do anestesista, obrigando ele a aplicar a anestesia que desejar. O anestesista deve ter total liberdade para realizar seu trabalho, podendo o cirurgião apenas sugestionar, sem exigir qualquer tipo de anestesia.
Com essas mudanças, busca-se aumentar a segurança dos procedimentos estéticos cirúrgicos. Atualmente, os riscos a saúde de um paciente são pequenos se realizados dentro dos parâmetros e higiene e segurança estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Com essas novas medidas, pacientes que tem medo de se submeter ao procedimento estético poderão fazê-lo com maior tranqüilidade.
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